Apesar da 4ª revolução industrial ainda ser novidade no Brasil, já há soluções suficientes que permitam implantar os conceitos da indústria 4.0 no setor sucroenergético.
Segundo a escola de negócios suíça IMD, a partir de 2020, tecnologias como inteligência de dados, digitalização da cooperação entre fornecedores e parceiros, internet das coisas e inteligência artificial serão pontos primordiais para as indústrias que quiserem se manter competitivas.
É claro que no Brasil, como sempre, as coisas demoram um pouco mais para acontecer. Mas, é fato que quem aderir a Revolução Industrial 4.0 mais rapidamente levará uma vantagem significativa sobre os concorrentes.
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Indústria 4.0 no Brasil
No Brasil, de acordo com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), apenas 2% das empresas já adotam tecnologias relacionadas a Indústria 4.0. Estima-se ainda que 43% das indústrias no país sequer conseguem identificar quais tecnologias têm potencial para alavancar sua competitividade. Diante desse cenário, a 4ª Revolução Industrial parece uma coisa distante da maioria dos brasileiros. Porém, recursos como Internet das Coisas (IoT) e Banco de Dados (Big Data) já são realidade no país e estão a todo dispor daqueles que desejam evoluir para essa nova era – inclusive no setor sucroenergético.
Pesquisa realizada pela FIESP ajuda a mapear Indústria 4.0 no Brasil – SAIBA MAIS
Agroindústria 4.0
Nesse contexto, mais uma vez, o agronegócio brasileiro sai na frente. Muitas tecnologias relacionadas a Indústria 4.0, como o uso de drones, tratores autônomos e biotecnologia, já são usadas nos campos pelo Brasil e, embora ainda estejam concentradas nas mãos de poucos, já dão uma direção a ser seguida pelo setor. Da mesma forma, na agroindústria já é possível traçar planos concretos para o uso de processos industriais relacionados a Indústria 4.0.
Usina 4.0
No setor sucroenergético, por exemplo, já há tecnologia para criar o que podemos chamar de USINA 4.0. Trata-se de uma usina com processo produtivo todo conectado, desde a planta industrial até o setor agrícola, com sistemas ciber-físicos onde pessoas, equipamentos e informações se comunicam.
Na USINA 4.0 é possível também usar modelos conectados aos sistemas físicos que possibilitam simular cenários através da convergência de informações. Por exemplo, é possível entender como será a safra (antes mesmo dela começar) e, a partir disso, tomar decisões e até pré-setar equipamentos.
A USINA 4.0 possibilita ainda a criação de bancos de dados em tempo real com capacidade de coletar, analisar e fornecer conhecimento da cadeia produtiva no instante em que ocorre, o que permite orientar com eficiência todos os processos da usina.
O resultado disso tudo: redução de custos, economia de energia e matérias primas, aumento na segurança, redução dos erros, fim dos desperdícios e possibilidade de personalizar os produtos.
Oportunidade
Para concluir, ainda que pouco difundida no Brasil, a Indústria 4.0 já é uma realidade. Mais do que isso, é uma oportunidade de modernizar as forma de lidar com os processos industriais, inclusive, na produção de etanol, açúcar e energia elétrica.
Industrial 4.0 Tecnologia e Serviços
A Industrial 4.0 possui grande experiência no atendimento a usinas de açúcar e álcool em todo o estado de São Paulo. A empresa é especialista em máquinas hidráulicas e destaca-se pelo olhar crítico sobre as máquinas dos clientes. Graças a esse olhar – possibilitado pelo know-how conquistado com anos de experiência – é possível aperfeiçoar as máquinas, colocando o cliente no rumo da Indústria 4.0.
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