Cofira algumas tendências para o setor sucroenergético nos próximos anos, após o final da pandemia de Covid-19.

Depois de anos em crise, as usinas pouco a pouco começavam a esboçar uma recuperação. Até que veio a Covid e lançou uma nova nuvem de incertezas sobre o setor.

Ainda assim, mesmo com o futuro incerto, as usinas seguem firme em sua cadeia produtiva. Há sim uma preocupação natural com a queda no consumo de etanol. Porém, por outro lado, há também otimismo em relação ao mercado internacional de açúcar.

Seja como for, fato é que, assim como em vários aspectos da sociedade, a Covid-19 influencia o presente e influenciará diretamente o futuro do setor sucroenergético. É sobre isso que falamos neste artigo, confira!

CRISE DIFERENTE

Ao contrário das última crises, que tinham características setoriais, essa é uma crise geral. Dessa forma, a solução também deve vir num âmbito global.

Os maus momentos enfrentados anteriormente eram confinados ao setor, o que não ocorre atualmente. Quando todo o mundo está tendo o mesmo problema, a crise fica menor e a saída se dará de forma conjunta.” Afirma, Pedro Robério de Melo Nogueira, Presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas.

Nogueira ainda ressalta que o problema de demanda atual tem a ver com questões sanitárias e não pela falta de mercado. O que, certamente, minimiza um pouco a preocupação.

Além disso, o RenovaBio ainda está de pé e, quando tudo isso acabar, deve garantir a força necessária para impedir que o setor entre em mais uma grave crise.

Nesse sentido, a partir de uma matéria do Jornal Cana, separamos algumas tendências para o setor sucroenergético nos próximos anos. Algumas delas, é claro, bastante influenciadas pela pandemia de coronavírus.

1. PREOCUPAÇÃO COM A POLUIÇÃO

Em webinar realizado recentemente pela União Nacional da Bioenergia (UDOP), especialistas apontaram uma tendência ainda maior pela busca de combustíveis menos poluentes. Principalmente, devido ao aumento das preocupações com saúde pública decorrentes da pandemia, especialmente com doenças respiratórias. Portanto, nesse contexto, haverá maior demanda por combustíveis mais limpos, como é o caso do etanol.

2. RETOMADA DO ETANOL

Na safra 2020/2021, boa parte das usinas estão destinando mais cana para a produção de açúcar. Isso tem a ver com a queda nos preços da gasolina, fruto da “guerra comercial” entre produtores mundiais de petróleo. Sem dúvida, essa queda reduz a competitividade do etanol, obrigando os produtores a baixarem os preços.

Em contrapartida, o aumento nos preços do açúcar no mercado mundial torna-o ainda mais atraente frente ao etanol. Esse fator deve compensar, em partes, as perdas recentes com o biocombustível.

Ainda assim, o mercado de etanol deve voltar mais rápido do que se imagina. Embora, espere-se turbulência por mais algum período, é possível que a questão do petróleo se resolva rapidamente.

Os ricos não gostam de rasgar dinheiro, e, com esse desentendimento, eles estão perdendo dinheiro. Então, vejo que logo irão resolver essa questão e o preço do petróleo voltará a subir.” Afirma Luiz Augusto Horta, Coordenador do BIOEN – Programa da FAPESP de Pesquisa em Bioenergia.

3. MUDANÇA NAS RELAÇÕES

Segundo o CEO da BP Bunge Bioenergia, Geovane Consul a pandemia de Covid-19 tem levado a incorporação de tecnologias que modificam as formas de trabalho à distância e simplificam processos. Além disso, há um aumento da valorização das relações humanas, da solidariedade em rede e da preocupação com a saúde e o bem-estar das pessoas. Naturalmente, tudo isso deve impactar também no setor sucroenergético.

4. MUDANÇAS NO COTIDIANO

Por fim, se tem uma coisa que é certa, é que a pandemia mudará muita coisa no cotidiano das pessoas. “Questões como códigos severos de sanidade, maior respeito e preservação ao meio ambiente e transparência na gestão, são drivers que determinarão a sustentabilidade de todo e qualquer negócio global“, prevê Ricardo Martins Junqueira, CEO da Diana Bioenergia.

INDUSTRIAL 4.0

A INDUSTRIAL 4.0 é especialista na manutenção de equipamentos hidráulicos industriais do setor sucroenergético, como por exemplo:

  • Sonda Oblíqua;
  • Prensa de Sacarose (Laboratório), inclusive com implementação de segurança conforme NR-12;
  • Controle de rolos, sistema Dínamo, sistemas de resfriamento e lubrificação de redutores etc;
  • Sistemas hidráulicos de Moega;
  • Cilindros hidráulicos diversos.

Entre em contato e saiba mais!

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